Os historiadores Clóvis Moura, à esquerda e Jacob Gorender, à direita. |
Pessoal, estamos chegando perto de mais uma reunião do GT! Seguindo nosso módulo de estudo de "Pós-modernismo, antirracionalismo e revisionismo", chegamos a duas leituras importantíssimas para a historiografia brasileira: A escravidão reabilitada, de Jacob Gorender e As injustiças de Clio, de Clóvis Moura.
Ambas as obras tratam das injustiças da historiografia brasileira no estudo e representação da população negra brasileira. Seja nas visões de constituição da nossa nação, seja na historiografia da Nova República.
A reunião acontecerá na sede da ASSUFRGS, João Pessoa, 1392, às 14h.
O programa dos capítulos que sevirão de ponto de partida para o debate está abaixo. Nesse link aqui, você vai encontrar todos os textos digitalizados.
GORENDER, Jacob. A escravidão reabilitada. São Paulo: Editora Ática S. A., 1990.
Cap.
7 – Pecados do marxismo e miragens do antimarxismo, p. 97-112.
Cap.
8 – Escravidão e luta de classes: da estrutura à subjetividade, p. 113-132.
Cap.
9 – A revolução abolicionista, p. 133-188.
Complementares:
Cap.
1 – Sob o signo da negação, p. 5-11.
Cap.
2 – Escravidão e Abolição na perspectiva acadêmica, p. 12-18.
MOURA, Clóvis. As
injustiças de Clio. O negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte:
Oficina de Livros, 1990.
Cap. 1 - Historiadores
como intelectuais orgânicos do sistema escravista, p. 31-48.
Cap. 3 - Rocha
Pita ou Palmares pelo avesso, p. 49-59.
Abreu
e Lima: o negro e a luta de classes, p. 85-91.
Cap. 6 - Varnhagen:
uma visão aristocrática da história sem passaporte para o negro e o escravo, p.
93-128.
Cap. 8 - Handelmann:
o negro como raça inferior e um projeto de arianização do Brasil, p. 141-181.
Cap. 9 - Euclides
da Cunha: racismo cientificista e a condenação do negro, p. 183-195.
Cap. 10 - Oliveira
Vianna: arianização como solução para o problema étnico e social, p. 197-212.